RIO - Depois de passar perrengue estudando fora do país, os formandos em Medicina ainda têm um longo e tortuoso caminho para revalidar o diploma no Brasil. Até 2009 tinham que recorrer a provas de universidades federais sem periodicidade certa. No ano passado, o MEC e o Ministério da Saúde elaboraram um projeto-piloto de revalidação, com o objetivo de unificar o processo, mas, de 628 recém-formados inscritos, apenas dois foram aprovados no exame teórico, chegando à prova prática e à aprovação.
Elisabete Ostrowski, formada em 2009 na Universidade Adventista del Plata, na Argentina, foi uma delas. Ela já havia passado na prova de revalidação da Universidade Federal do Mato Grosso, em Cuiabá, mas fez a prova do projeto-piloto mesmo assim. Agora, faz residência em Ginecologia e Obstetrícia em Ribeirão Preto, na USP.
- Para a prova escrita do projeto-piloto, é necessário estudar para complementar o conhecimento que adquirimos lá. É cansativa e extensa, o que diminui nossa capacidade de raciocínio. Para passar, eles exigiam 70%, o que é muito. Mas é que nem concurso público: quem está estudando uma hora passa - compara Elisabete.
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